domingo, 31 de agosto de 2014

Experiências“exitosas” em nível nacional de Escolas de Tempo Integral

Ensino Integral disciplinas exitosas despertam o interesse dos alunos


Pais revelam como o ensino integral mudou o comportamento dos filhos

Fonte: www.youtube.com

Quatro Pilares da Educação


Educação: o que candidatos à Presidência propõem?

 O que dizem e pensam, afinal, os três candidatos à Presidência da República que lideram as pesquisas de intenções de votos?
As principais propostas para a educação apresentadas nos sites das candidaturas de Dilma Rousseff, Aécio Neves, Marina Silva e Pastor Everaldo.

Dilma Rousseff (PT)

O programa da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, fala em "transformar a qualidade do ensino", depois de "um período de democratização do acesso a todos os níveis" de educação. Também considera a educação a base "do novo ciclo de desenvolvimento proposto para o segundo mandato".
Dilma Rousseff (Reuters)
Entre as promessas de Dilma, estão universalizar a educação de crianças de 4 e 5 anos até 2016, com mais creches; ampliar a rede de educação em tempo integral até que esta atinja 20% da rede pública até 2018; conceder mais 100 mil bolsas do Programa Ciência Sem Fronteiras entre 2015 e 2018; "valorizar o professor com melhores salários e melhor formação" e criar mais 12 milhões de vagas para cursos técnicos até 2015, no Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico).

Aécio Neves (PSDB)

Aécio Neves (PSDB) diz, em seu programa, que "o grande desafio do país nos próximos anos será garantir a qualidade da educação".
Aécio Neves (Reuters)
O candidato promete participação da União na remuneração de professores da educação básica; erradicação do analfabetismo; incentivos para melhorar formação, carreira e remuneração dos professores; wi-fi e outras melhorias de infraestrutura para todas as escolas; escola de tempo integral e progressiva eliminação do ensino noturno para jovens que não trabalham; apoio aos municípios para garantir a universalização da pré-escola até 2016; e implantação da Escola Jovem, "com modelos mais leves, flexíveis e diversificados (de aulas) no ensino médio, permitindo aos estudantes escolher as áreas em que vão se aprofundar".

Marina Silva (PSB)

Marina Silva (PSB), cujo programa de governo será apresentado oficialmente na sexta-feira, diz em suas diretrizes que "os enormes avanços em relação ao acesso à escola e à estruturação da gestão educacional nos estados e municípios não se refletiram em resultados de qualidade".
Marina Silva (Reuters)
Essas mesmas diretrizes listam como propostas erradicar o analfabetismo absoluto e avançar na superação no analfabetismo funcional, universalizar o acesso à educação de qualidade para todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos, para estabelecer um fluxo escolar e índices de aprendizado adequados e na idade correta, estimular cursos profissionalizantes consoantes com a atualidade contemporânea e estimular o acesso e permanência no ensino superior, valorização de professores e demais profissionais da educação, "apoiados em planos de carreira, salários e formação inicial e continuada que responda aos desafios da sala de aula".

Pastor Everaldo (PSC)

O programa de governo do Pastor Everaldo (PSC) prevê a adoção de mecanismos de eficiência no sistema público, com um plano de metas "de forma que as melhores escolas e os melhores professores sejam premiados financeiramente".
Pastor Everaldo (Agência Brasil)
O plano prevê o cumprimento da exigência constitucional de investimento mínimo de 18% do orçamento federal em educação; expansão do modelo do Prouni - que concede bolsas de estudo a estudantes em instituições privadas de nível superior - ao ensino técnico, médio, fundamental e infantil; "desburocratização do processo de abertura de escolas, de cursos e do número de vagas em instituições de ensino privados"; incentivo ao ensino técnico profissionalizante; ênfase mas matérias de matemática e língua portuguesa nos ensinos médio e fundamental, e aproximação das universidades com núcleos de produção.
Fonte: Portal BBC

A educação integral ou a escola de tempo integral

Por: Luís Fernando Minasi*    
Neste texto reflexivo será necessário atentar para o aspecto legal da lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional, que traz em seus objetivos a “formação integral do indivíduo” e o regime para facilitar a execução e o seu alcance. Uma como Educação Integral e a outra como Educação em Tempo Integral. Ambas se completam na unidade do par dialético Quantidade – Qualidade e Vice e Versa. 
A Educação Integral, que por sua vez, pode ser vista sob dois aspectos: como concepção e como processo pedagógico. Como concepção, visa à formação humana em suas múltiplas dimensões. Em outras palavras, não é possível educar sem reconhecer que os sujeitos se constituem a partir de sua integralidade afetiva, cognitiva, física, social, histórica, ética, estética, que, pela complexidade das relações que se estabelecem entre todos os elementos que coabitam o planeta, dialoga amplamente com as dimensões ambientais e planetárias, em um novo desenho das relações humanas e sociais. Vista dessa forma, a Educação requer que estejam integrados e sejam ampliados, de forma qualitativa, espaços, tempos, saberes e conteúdos. 
Como processo pedagógico, a Educação Integral prevê práticas não dicotomizadas, que reconhecem a importância dos saberes formais e não formais, a construção de relações democráticas entre pessoas e grupos, imprescindíveis à formação humana, valorizam os saberes prévios, as múltiplas diferenças e semelhanças e fazem de todos nós sujeitos históricos e sociais. 
Já, o entendimento de Educação de Tempo Integral não se pode resumir a ampliação do tempo de permanência do estudante na escola. Apesar de esse fator ser importante para a melhoria na qualidade da educação, não é só isso que dará conta de tal papel. 
Associados à proposta de ampliação de tempo, precisamos visar, ainda, à ressignificação e ampliação de espaços e tempos escolares, de modo a oportunizar a aprendizagem do educando-cidadão em suas múltiplas dimensões e na perspectiva da sustentabilidade humana, da cidadania, dos direitos humanos e do respeito à diversidade. 
Uma proposta de Educação em Tempo Integral precisa ser bem estruturada e organizada, caso contrário, corre o risco de representar mais uma sobrecarga de trabalho para os profissionais da escola e também uma atividade cansativa para os alunos. 
Ofertar Educação Integral em tempo integral exige o envolvimento de todo o corpo escolar, e também da comunidade e do governo em suas diversas frentes, visando organização e preparação para enfrentar os desafios apresentados, pois A “Educação Integral” em tempo integral exige mais do que compromissos: impõe também e principalmente o projeto pedagógico, formação de seus agentes, infraestrutura e meios para sua implantação.  
Esta oferta precisa estar pautada na perspectiva de relacionar as atividades da base nacional comum com as atividades propostas na “Educação de tempo Integral”, propiciando ao aluno uma verdadeira jornada ampliada, constituindo assim um tempo continuum de formação. 
Para tal, faz-se necessário conhecer o trabalho proposto, suas fundamentações e implicações para que possamos discutir e acompanhar o processo de implantação, sugerindo assim alterações objetivando aperfeiçoar o trabalho desenvolvido. 
Só faz sentido pensarmos na ampliação da jornada escolar, ou seja, na implantação de escolas de tempo integral, se considerarmos uma concepção de educação integral em que a perspectiva de horário expandido represente uma ampliação de oportunidades e situações que promovam aprendizagens significativas e emancipadoras. Mais que isso, é preciso que tal ação possa tornar a progressão do estudante no sistema de ensino exitosa. 
Isso requer um aumento quantitativo e qualitativo na práticas pedagógicas da escola em sua totalidade. Quantitativo porque considera um número maior de horas, em que os espaços e as atividades propiciadas têm intencionalmente caráter educativo; qualitativo porque essas 4 horas não devem ser apenas suplementares, mas entendidas como todo o período escolar, uma oportunidade em que os conteúdos propostos devem ser resignificados, revestidos de caráter exploratório, vivencial e protagonizados por todos os envolvidos na relação de  ensino e aprendizagem.  
É fundamental que a escola estabeleça relações entre as atividades de Educação Integral e as atividades curriculares em jornada ampliada (constituição de um tempo "continuum").   

*Doutor em Educação e Professor do Instituto de Educação da Furg – Conselheiro Municipal de Educação.




Atividades Pedagógicas


Os contos de fadas e desenhos animados fazem parte do cotidiano das crianças, portanto, incluir nas atividades pedagógicas ilustrações de personagens conhecidos otimiza o interesse dos alunos em realizá-las. 




Abaixo, alguns exemplos de atividades:









Matemática com Charge


Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com um ou mais personagens envolvidos. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente ligada a temporalidade, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade. Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor.
Fonte: Portal Wikipédia


Fonte: http://www.benett-o-matic.blogger.com.br/2007_09_01_archive.html


Fonte: http://amatemagica.wordpress.com/tag/charges/


Fonte: http://amatemagica.wordpress.com/tag/charges/

Educação Integral Ensino e Aprendizagem da Matemática

Por Maria Beatriz Dourado Furquim

Os primeiros idealizadores da educação integral no Brasil foram Anísio Teixeira, encarregado do projeto, o Centro Educacional Carneiro Ribeiro em 1950 em Salvador e Darcy Ribeiro em 1980 no Rio de Janeiro com os 500 CIEPS (Centro Integrados de Educação Pública).

Este projeto educacional, teve impulso em 2006 com o Plano Mais Educação, o qual viabilizou as verbas necessárias para custear, adaptar e aprimorar os meios necessários para se implantar a Escola de Tempo Integral em nosso País, de forma eficaz.

Com o objetivo da multidisciplinaridade, ou seja o trabalho de várias disciplinas juntamente com o esporte, lazer e cultura (transformando a longa permanência do educando, na instituição em algo prazeroso e proveitoso, para o mesmo).

Dentre as matérias da multidisciplinaridade, encontramos o ensino veemente da língua portuguesa e matemática nas instituições de tempo integral, principalmente, desta ultima pode ser considerada pelo alunos, a grande vilã das matérias.

Por isso o ensino da mesma, geralmente se faz no turno matutino e no vespertino a aula de reforço é intercalada com as atividades esportivas e culturais.

" A escola primária seria dividida em dois setores, o da instrução, propriamente dita, ou seja da escola ativa. No setor de instrução, [...] - as atividades socializantes, a educação artística, o trabalho manual e as artes industriais e a educação física". TEIXEIRA (1959, p.82).

Como pude comprovar, colocando em prática no reforço destas meterias, com a utilização de métodos criativos, para atrair a atenção de meus educandos para as aulas de reforço em matemática, e isso ocorreu com a utilização de jogos pedagógicos específicos para esta matéria.

Desta forma as Instituições de Ensino em Tempo Integral em nosso país, tem cumprido de forma consubstancial o seu papel, pois além de ensinar de forma veemente, tem tirado das ruas, crianças e adolescentes.

[...] não podemos ser uma escola de tempo parcial, nem uma escola somente de letras, nem uma escola de iniciação intelectual, mas uma escola sobretudo prática, de iniciação ao trabalho de formação de hábitos de pensar, hábitos de fazer, hábitos de trabalhar e hábitos de conviver e participar em uma sociedade democrática, cujo soberano é o próprio. TEIXEIRA (1999, p.63)

Portanto, tem realizado um importante feito social, transformando estas crianças que são vítimas dos problemas sociais em verdadeiros cidadãos de bem.

REFERENCIAL TEÓRICO

TEIXEIRA, Anísio. Educação não é privilégio. UFRJ: Rio de Janeiro, 1999

TEIXEIRA, Anísio. Centro Educacional Carneiro Ribeiro. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Rio de Janeiro, Vol 31, nº 73, p.78-84, jan/mar, 1959.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Educação em Tempo Integral deixa a escola mais humana

Em entrevista, especialista no tema afirma que quanto mais “integral” a escola for, maior será o aprendizado dos alunos.

Antes observada mais frequentemente em pequenos grupos de escolas ou de unidades-modelo, a discussão sobre educação integral está cada vez mais presente na agenda das escolas brasileiras, principalmente as públicas. Inserida tanto nos projetos políticos de governos, como em iniciativas propostas por entidades da sociedade civil, os conceitos e práticas inerentes a esse modelo educacional ganharam mais força no debate pela melhoria da qualidade do ensino no país.
Mesmo trazendo aspectos que conversam com outras propostas há tempos debatidas na área da educação, como a gestão democrática, a educação integral está na agenda nacional. É o que afirma a pesquisadora da Universidade Federal de Pernambuco, Ana Emilia Castro, coordenadora da Pesquisa Nacional Programa Mais Educação: Impactos na Educação Integral e Integrada no Nordeste.
Para ela, com a adesão de mais de 85% das escolas públicas brasileiras desde 2008 ao programa Mais Educação, do Ministério da Educação (MEC), o desafio agora não é mais a expansão. “Precisamos focar agora na gestão, na forma como os conceitos de educação integral estarão sendo implantados na prática, dentro dos ambientes de aprendizagem. Até porque, além do programa Mais Educação, não faltam iniciativas que buscam aumentar a carga horária dos alunos, propor atividades recreativas e ampliar a participação da comunidade na escola, e que existem há décadas”, fala a pesquisadora.


Fonte: Portal Porvir